Com direito a golaços e belos lances, o Atlético-MG fez valer a condição de líder do Campeonato Brasileiro e derrotou mais um adversário: goleou o Sport, na Ilha do Retiro, por 4 a 1. Foi a quinta vitória em seis jogos fora de casa do time comandado pelo técnico Cuca. A equipe pernambucana, de Vágner Mancini, está na 12ª colocação, com 12 pontos.
O próximo adversário do primeiro colocado do Brasileirão será quinta-feira, às 21h (de Brasília), contra o Santos, no Independência. O Sport joga um dia antes, no Moisés Lucarelli, contra a Ponte Preta.
Com campanha irregular e precisando da vitória em casa, Vágner Mancini apostou num esquema ousado contra o Atlético-MG, apesar de a equipe visitante liderar o Brasileirão e ter a melhor campanha fora de casa. Escondendo a escalação até o último minuto, o treinador mandou a campo um esquema parecido com o 4-3-3, com Marquinhos Gabriel, Felipe Azevedo e Gilberto no ataque, com Felipe Menezes funcionando como meia ofensivo.
Pelo lado alvinegro, Cuca também fez mistério antes de o jogo começar, mas resolveu mandar a campo a equipe que vinha sendo titular, com a volta de Jô ao comando do ataque e com Guilherme perdendo a vaga na equipe para Danilinho. Desta forma, o Galo jogava no 4-5-1.
Bem definidos taticamente, Sport e Atlético-MG procuravam espaços para criarem jogadas ofensivas, mas a marcação encaixada de parte a parte não permitia que os ataques criassem chances de gol. Com os dois times bem armados, a troca de passes rápidas e precisas foi fundamental para o gol sair. Cicinho, que já vestiu a camisa do Galo, tocou para Felipe Azevedo na direita, o atacante devolveu já dentro da área para o lateral que cruzou rasteiro. A bola ia cruzando a pequena área,mas Gilberto chegou de carrinho para colocar o time da casa na frente. A torcida, em bom número da Ilha do Retiro, fez grande festa para comemorar o gol do jogador, o segundo dele no Brasileiro.
Como vem sendo nos jogos deste Brasileirão, o Atlético-MG mostrou autocontrole e não sentiu o gol sofrido. Pelo contrário. Em desvantagem, se organizou melhor e passou a ser mais presente no campo de ataque. E sete minutos depois veio o empate. Bernard deu linda arrancada pela esquerda, trouxe pelo meio e deu ótimo passe para Ronaldinho. O meia dominou, mas deixou a bola escapar, já dentro da área. Na hora do chute ele foi abafado pelo defensor e também por Magrão, mas para sorte do Galo, a bola sobrou limpa para Danilinho, que tocou com categoria para deixar tudo igual. Quarto gol dele no Brasileiro, artilheiro da equipe mineira.
Ao contrário do que ocorreu com o rival, o Sport sentiu o gol, juntamente com sua torcida. Já o time mineiro passou a dominar as ações ofensivas e até teve chances para virar. Após boa trama no ataque, Bernard cruzou na cabeça de Jô, que livre, perdeu chance incrível de deixar o time na frente. Sem mais tempo, o primeiro tempo terminou com o Galo mais perto do gol do que o Leão, que havia dominado por cerca de 25 minutos.
Bem definidos taticamente, Sport e Atlético-MG procuravam espaços para criarem jogadas ofensivas, mas a marcação encaixada de parte a parte não permitia que os ataques criassem chances de gol. Com os dois times bem armados, a troca de passes rápidas e precisas foi fundamental para o gol sair. Cicinho, que já vestiu a camisa do Galo, tocou para Felipe Azevedo na direita, o atacante devolveu já dentro da área para o lateral que cruzou rasteiro. A bola ia cruzando a pequena área,mas Gilberto chegou de carrinho para colocar o time da casa na frente. A torcida, em bom número da Ilha do Retiro, fez grande festa para comemorar o gol do jogador, o segundo dele no Brasileiro.
Como vem sendo nos jogos deste Brasileirão, o Atlético-MG mostrou autocontrole e não sentiu o gol sofrido. Pelo contrário. Em desvantagem, se organizou melhor e passou a ser mais presente no campo de ataque. E sete minutos depois veio o empate. Bernard deu linda arrancada pela esquerda, trouxe pelo meio e deu ótimo passe para Ronaldinho. O meia dominou, mas deixou a bola escapar, já dentro da área. Na hora do chute ele foi abafado pelo defensor e também por Magrão, mas para sorte do Galo, a bola sobrou limpa para Danilinho, que tocou com categoria para deixar tudo igual. Quarto gol dele no Brasileiro, artilheiro da equipe mineira.
Ao contrário do que ocorreu com o rival, o Sport sentiu o gol, juntamente com sua torcida. Já o time mineiro passou a dominar as ações ofensivas e até teve chances para virar. Após boa trama no ataque, Bernard cruzou na cabeça de Jô, que livre, perdeu chance incrível de deixar o time na frente. Sem mais tempo, o primeiro tempo terminou com o Galo mais perto do gol do que o Leão, que havia dominado por cerca de 25 minutos.
Bernard comanda virada
Os dois times voltaram sem alterações para a etapa final. Mas, diferentemente dos minutos iniciais da partida, já foram com mais ímpeto para o campo de ataque,mesmo sem grande criatividade. A primeira chance veio com Danilinho, após ótima troca de passes alvinegra.
Com o jogo equilibrado, Mancini resolveu mexer na equipe. Apesar de ainda não ter atingido nem um terço da etapa final, ele resolveu abrir ainda mais a equipe, que já atuava com três atacantes. Ele sacou Marquinhos Paraná para a entrada do atacante Gilsinho. Com isso, o Sport ficou apenas com Tobi, como homem de marcação no meio-campo.
Coincidência ou não, o Galo conseguiu a virada logo depois, aos 14 minutos. A bola estava no campo de ataque do Sport, quando Marquinhos Gabriel caiu pedindo falta. O árbitro Paulo César Oliveira mandou seguir. Junior Cesar tocou para Bernard, que deu lindo passe em profundidade para Ronaldinho Gaúcho. R49 ficou no mano a mano com Edcarlos e só na ginga chegou até a área com o defensor cercando. Com um toque, ele limpou Edcarlos e bateu no canto esquerdo alto de Magrão, que nada pôde fazer. O Gaúcho voltou a marcar com bola rolando e colocou fim a um jejum que vinha desde o dia 18 de fevereiro, quando marcou na vitória do Flamengo sobre o Duque de Caxias.
Agora em desvantagem, Mancini voltou a mexer na equipe. Desta vez ele trocou um lateral por outro, sacando Cicinho para a entrada de Moacir. Alguns vaiaram a alteração e muitos aplaudiram o lateral substituído. Mais uma vez, Mancini mostrou que não estava num dia de sorte, já que o terceiro gol do Galo saiu em jogada de Bernard em cima de Moacir. O garoto arrancou, ameaçou o cruzamento duas vezes e deixou o lateral para trás. Na hora em que cruzou, colocou a bola na cabeça de Jô, quarto gol dele no Brasileirão. Esta foi a senha para que a torcida do Leão se revoltasse e chamasse o treinador de burro.
E se o garoto Bernard já vinha tendo atuação soberba, com participação nos três gols, ele coroou sua noite com uma pintura. Ele deu entre as pernas de Reinaldo e tocou para Danilinho. Magrão saiu para abafar e a bola sobra para o camisa 11. Na entrada da área ele viu o posicionamento do goleiro que voltava e mandou por cima. A bola morreu no ângulo direito, golaço na Ilha do Retiro.
A partir daí, parte dos 18.262 torcedores presentes começaram a deixar o estádio. Quem ficou por parte do Sport, passou a vaiar e xingar alguns jogadores, como Edcarlos e a xingar Mancini. Muitos também gritaram pelo volante Hamilton, afastado do grupo pelo treinador. Com o placar consolidado, o Atlético-MG tocou a bola a espera do apito final. Com 28 pontos, o Galo permanece na liderança do Brasileirão, independentemente do complemento da rodada. Sexta vitória seguida da equipe, que repete campanha do Brasileirão de 1986.
Com o jogo equilibrado, Mancini resolveu mexer na equipe. Apesar de ainda não ter atingido nem um terço da etapa final, ele resolveu abrir ainda mais a equipe, que já atuava com três atacantes. Ele sacou Marquinhos Paraná para a entrada do atacante Gilsinho. Com isso, o Sport ficou apenas com Tobi, como homem de marcação no meio-campo.
Coincidência ou não, o Galo conseguiu a virada logo depois, aos 14 minutos. A bola estava no campo de ataque do Sport, quando Marquinhos Gabriel caiu pedindo falta. O árbitro Paulo César Oliveira mandou seguir. Junior Cesar tocou para Bernard, que deu lindo passe em profundidade para Ronaldinho Gaúcho. R49 ficou no mano a mano com Edcarlos e só na ginga chegou até a área com o defensor cercando. Com um toque, ele limpou Edcarlos e bateu no canto esquerdo alto de Magrão, que nada pôde fazer. O Gaúcho voltou a marcar com bola rolando e colocou fim a um jejum que vinha desde o dia 18 de fevereiro, quando marcou na vitória do Flamengo sobre o Duque de Caxias.
Agora em desvantagem, Mancini voltou a mexer na equipe. Desta vez ele trocou um lateral por outro, sacando Cicinho para a entrada de Moacir. Alguns vaiaram a alteração e muitos aplaudiram o lateral substituído. Mais uma vez, Mancini mostrou que não estava num dia de sorte, já que o terceiro gol do Galo saiu em jogada de Bernard em cima de Moacir. O garoto arrancou, ameaçou o cruzamento duas vezes e deixou o lateral para trás. Na hora em que cruzou, colocou a bola na cabeça de Jô, quarto gol dele no Brasileirão. Esta foi a senha para que a torcida do Leão se revoltasse e chamasse o treinador de burro.
E se o garoto Bernard já vinha tendo atuação soberba, com participação nos três gols, ele coroou sua noite com uma pintura. Ele deu entre as pernas de Reinaldo e tocou para Danilinho. Magrão saiu para abafar e a bola sobra para o camisa 11. Na entrada da área ele viu o posicionamento do goleiro que voltava e mandou por cima. A bola morreu no ângulo direito, golaço na Ilha do Retiro.
A partir daí, parte dos 18.262 torcedores presentes começaram a deixar o estádio. Quem ficou por parte do Sport, passou a vaiar e xingar alguns jogadores, como Edcarlos e a xingar Mancini. Muitos também gritaram pelo volante Hamilton, afastado do grupo pelo treinador. Com o placar consolidado, o Atlético-MG tocou a bola a espera do apito final. Com 28 pontos, o Galo permanece na liderança do Brasileirão, independentemente do complemento da rodada. Sexta vitória seguida da equipe, que repete campanha do Brasileirão de 1986.
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