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Em tom de despedida, Neto Baiano admite: 'O que pesa é a grana'


Garantir o futuro da família. É com esse argumento que o atacante Neto Baianojustifica a vontade de deixar o Vitória. Artilheiro do Brasil com 37 gols em 2012, o jogador recebeu uma proposta do Kashiwa Reysol-JAP e não escondeu o desejo de aceitar. Por outro lado, a direção do Rubro-Negro se esforça para manter o atacante na Toca do Leão, mas sabe que a concorrência financeira com os japoneses é desleal.
A proposta feita pelo Kashiwa Reysol, que já tem os brasileiros Leandro Domingues e Jorge Wagner, é por dois anos e meio de contrato, com possibilidade de estender para três anos. O clube japonês não foi o único a demonstrar o interesse em Neto Baiano. Após o final do Campeonato Baiano, um clube coreano também tentou contratar o jogador. Com a possibilidade de ter um considerável aumento salarial, o atacante sabe que a oportunidade é única.
- Tenho 30 anos e preciso definir a minha situação financeira. Aconteceram algumas coisas na minha vida, que não preciso expor aqui. Minha vida financeira ainda é indefinida. Tenho que tentar ganhar alguma coisa fora para colocar minha vida no eixo para, quando parar, dar uma vida tranquila para minhas filhas. Conversei com a diretoria e mostrei que eu preciso. O Alexi (Alexi Portela, presidente do Vitória) sabe da minha vontade. A diretoria não quer me liberar, mas estou tentando forçar um pouco, porque é uma proposta muito boa. O que pesa é a grana, porque amor ao Vitória eu acho que ninguém tem mais do que eu - disse Neto Baiano.
Enquanto o atacante concedia entrevista coletiva na sala de imprensa da Toca do Leão, o empresário do atleta, Antônio Gustavo, estava em reunião com a diretoria do clube. Pela proposta feita, o Vitória receberia R$ 1,2 milhão para liberar o atacante. O clube baiano tenta aumentar o valor a receber.

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