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Agora é para valer: River e Boca voltam a disputar o Superclássico


Depois de um ano, cinco meses e 13 dias, a Argentina voltará a presenciar seu maior clássico no futebol. Rivais mortais, River Plate e Boca Juniors se reencontrarão em uma partida oficial neste domingo, às 16h30m (horário de Brasília), no Monumental de Núñez, pela 11ª rodada do Torneio Apertura de 2012. A TV ENGOMADEIRA acompanhará o duelo em tempo real. Será a chance dos Millonarios para reafirmarem seu retorno à elite portenha, após um ano no inferno da segunda divisão (assista no vídeo ao lado a festa da torcida pelo acesso), e, de quebra, acabarem com um jejum de cinco jogos sem vencer os Xeneizes.
As duas equipes voltam a se enfrentar em situação bastante diferente da última vez. Naquele 15 de maio de 2011, o River já vivia a agonia de brigar contra o rebaixamento – o que acabou acontecendo - e foi derrotado por 2 a 0 frente a um Boca que ainda tinha em suas fileiras Palermo (autor de um dos gols. Carrizo, contra, fez o outro) e Riquelme. Agora, os Millonarios querem confirmar a recuperação no país, enquanto os Xeneizes passam por uma fase de reconstrução, após se despedirem do seu camisa 10 há três meses.
Como consequência, tanto River quanto Boca fazem campanha irregular no Apertura 2012. Em seu primeiro torneio no retorno à elite, os Millonarios estão na nona colocação, com 15 pontos. Já os Xeneizes, atuais campeões, sofreram uma queda de rendimento e se encontram no quinto lugar, com 18.
trezeguet river plate x nacional b (Foto: EFE)

Comandantes ameaçados
Por conta disso, o Superclássico deste domingo é decisivo também para os treinadores. Pelo lado do River, Matias Almeyda, rebaixado como jogador e responsável pelo ascenso já como técnico, sofre pressão dos torcedores. Já Julio César Falcioni, apesar do título do Clausura-2012 e do vice-campeonato da Libertadores, também não goza de muito prestígio no Boca e pode deixar o cargo em caso de derrota. Mesmo com tal pressão, o experiente zagueiro boquense Rolando Schiavi tentou diminuir o caráter decisivo do duelo.
- Nós não temos de salvar ninguém. Temos de jogar primeiro pelo Boca, por nós e depois pela torcida. Não acho que um resultado mude a sorte de Falcioni ou de Almeyda. Cada um tem méritos para estar onde está. Almeyda assumiu uma equipe que ninguém queria e subiu com ela, e Falcioni esteve conosco e foi bem – declarou o Flaco.
Julio Falcioni, Boca Juniors x Corinthians (Foto: Marcos Ribolli  / Globoesporte.com)
Reencontro com caras novas
Quando a bola rolar, porém, as preocupações devem dar lugar à festa das duas torcidas. Após o jogo de maio de 2011, River e Boca se enfrentaram outras duas vezes, mas apenas por torneios de verão. Agora, o confronto vale três pontos e, para conquistá-los, ambas as equipes contam com novos destaques.
No River, a principal novidade deve ser o atacante Trezeguet. O veterano voltou ao clube do qual é torcedor na temporada passada e será relacionado após voltar de uma viagem à Europa. Com problemas crônicos no joelho, o artilheiro vai se sacrificar para jogar o que deve ser o primeiro e último Superclássico da carreira. A única dúvida é se ele começará como titular ou ficará no banco de reservas, nada que tire a animação do jogador.
- Agora já começo a sentir o clima da partida, que é muito importante para nós. É um jogo especial para todos – disse Trezeguet na sexta-feira.
Já o Boca tem o time confirmado. Sem Riquelme, o papel de armação ficou para Sánchez Miño, nova joia da base xeneize. Mas a aposta do time está no ataque, com a dupla formada pelos artilheiros Lucas Viatri e Santiago Silva.
Mesmo com novos nomes, a certeza é de que a rivalidade continuará a mesma. Após tanto tempo longe, os torcedores de River e Boca podem até negar, mas não veem a hora para matarem a saudade no domingo.
Schiavi no treino do Boca Juniors (Foto: Alexandre Lozetti / Globoesporte.com)


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