Pouco mais de uma hora depois do anúncio da demissão de Mano Menezes, Muricy Ramalho se dirigiu à sala de imprensa do CT Rei Pelé. A entrevista coletiva já estava agendada. O assunto, porém, não foi o clássico deste sábado entre Corinthians e Santos, no Pacaembu. Mas sim o cargo de técnico da Seleção, que havia sido oferecido pela CBF ao próprio Muricy, após a Copa do Mundo de 2010. Na época, sem a liberação do Fluminense, o treinador se viu obrigado a recusar o convite. A CBF não quis bancar a multa rescisória com o Flu, e Mano foi seu plano B.
O novo contrato de Muricy com o Santos, com validade até dezembro de 2013, pode ser quebrado - mediante o pagamento de uma multa rescisória. O técnico santista diz não ter sido convidado novamente, mas deixou no ar que poderia comandar a Seleção, desde que liberado pelo Peixe.
- Deixei na mão do clube quando assinei, como sempre faço. Não saio de primeira, sem a permissão do Santos para nada: nem para a Seleção, nem para outro lugar. Vou cumprir meu contrato até dezembro - disse Muricy.
- Difícil falar, meu pensamento é no Santos, tenho contrato no Santos, é isso. Estou preocupado com o jogo de amanhã e em continuar esse trabalho (...) No contrato com o Santos pode pôr a cláusula que quiser, o que vale é o que conversamos. Conversei com eles (dirigentes do clube), eles decidem as coisas - emendou.
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