Julio César Falcioni não é mais o técnico do Boca Juniors. Depois de uma campanha fraca no Torneio Inicial, no qual a equipe ficou em sexto lugar, com 33 pontos, o treinador deixou o comando do time. O presidente Daniel Angelici foi a público para revelar que a decisão por não renovar o contrato de Falcioni foi tomada em conjunto e dando ouvido aos anseios dos torcedores.
Na última partida do Boca pelo Campeonato Argentino, na vitória para o Godoy Cruz por 2 a 1, a torcida presente à La Bombonera gritou pela saída do técnico e pela volta de Juan Román Riquelme, desafeto de Falcioni.
- Nós, como dirigentes, sabemos escutar os verdadeiros donos do clube. Todos sabem que temos uma relação muito boa pessoalmente, já que decidimos que não continuará. Quero agradecer Falcioni pelo seu trabalho – disse o dirigente.
A passagem de Falcioni pelo clube xeneize foi marcada por altos, como o vice-campeonato na Libertadores deste ano e o título argentino de 2011, e baixos, como o desentendimento com o craque, e então principal nome da equipe, Riquelme. A frente da equipe azul e amarela desde 2011, o treinador fez 99 partidas, com 47 vitórias, 38 empates e apenas 15 derrotas (aproveitamento de 60%). Mas a diretoria garantiu que tudo foi pesado antes da decisão ser tomada.
- Decidimos de forma conjunta pela não renovação do contrato. O que aconteceu no sábado nos fez pensar. E nós dois entendemos que seria difícil continuar o trabalho com tanta pressão - revelou Angelici.
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