Não há um torcedor do City que possa reclamar da última temporada da equipe azul de Manchester. Pelo menos do desfecho dela. O ano foi conturbado em 2011/12, com direito a eliminação na fase de grupo da Liga dos Campeões, afastamento do ídolo Carlitos Tévez e perda da liderança para o rival Manchester United na reta final do Campeonato Inglês. Porém, os últimos capítulos foram de redenção: reintegração de Tevez ao time, vitória sobre os Red Devils no Old Trafford e título inglês com virada espetacular nos acréscimos da última rodada.
Mas se os torcedores estão nas nuvens, o técnico Roberto Mancini não está tão satisfeito assim. Apesar de ter rejeitado uma proposta milionária da seleção russa para renovar com o clube até 2017, o treinador italiano está insatisfeito com a atuação do clube na atual janela de transferências europeia, que se encerra no fim do mês. Até o momento, o clube não anunciou nenhuma contratação, apesar do interesse em jogadores como Van Persie.
- Vocês precisam falar com Brian Marwood, não comigo. Não, não estou feliz. Eu não quero dizer nada no momento. Para mim, nós temos um bom time, mas precisamos continuar a melhorar - reclamou, referindo-se ao diretor esportivo do clube de Manchester.
Para o Chelsea, a última temporada também não foi muito diferente. A aposta no jovem André Villas-Boas para comandar a equipe em mais uma nova investida na Liga dos Campeões acabou não dando certo e o português se viu demitido em menos de nove meses no comando. Apesar da má campanha no Campeonato Inglês, o time ainda estava vivo na Champions e coube ao auxiliar Roberto Di Matteo conduzir o time a um surpreendente título europeu, com direito a vitória sobre o Barcelona.
Classificado para a Supercopa pelo título da Copa da Inglaterra, também comandado por Di Matteo, o clube também tem dado felicidade a seus torcedores com um grande poder de compra na janela de transferências. Além do meia brasileiro Oscar, os Blues acertaram a contratação de Eden Hazard e Marko Marin. E para Ramires conseguir o primeiro título com o time reforçado pode ser importante para o resto da temporada.
- Seria ótimo para a moral, e é por isso que a Supercopa é tão importante para nós. Queremos vencer e mostrar que podemos ir longe. O City está parecido com o time do ano passado, mas o Chelsea conseguiu reforços, e será um golpe psicológico se nós vencermos - avaliou.
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