A nota oficial diz apenas que como "o documento não atendeu os interesses do clube, a proposta foi novamente recusada pelo Comitê de Gestão". Uma nova reunião entre Santos, São Paulo, DIS e Ganso deve ser realizada na terça-feira.
Na última sexta, o Santos aceitou receber o valor do São Paulo, que contará com a ajuda do DIS na negociação. Porém, um dos fatores para que as partes chegassem a um acordo foi justamente o fato de o pagamento ser à vista.
Em um seminário sobre o futebol brasileiro, realizado na capital paulista, o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro confirmou que o problema não é o valor da negociação, e que as conversas para acertar a venda do jogador continuam.
- Seria antiético falar de uma correspondência que o São Paulo me mandou, assinada por seu presidente. Sem a autorização deles, não posso falar. Mas o problema não é o número, e sim as outras condições. O conjunto das frases que vieram na proposta não nos agradou, mas sou democrático e aberto - afirmou Laor.
Enquanto isso, o Grêmio ainda se mostra confiante no sucesso de uma negociação, mas o DIS e Ganso descartam completamente o acerto com o clube gaúcho. Para que o meia jogue no São Paulo, o grupo de investidores topa abrir mão de receber o equivalente a 55% dos direitos econômicos a que tem direito, o que não aconteceria em caso de transferência para o Grêmio.
O presidente santista, que era favorável á negociação com os gaúchos, afirmou que entende a vontade de Ganso em deixar o clube, mas tem de preservar os direitos do clube.
- O Santos não quer vender, mas entendo que ele queira sair, é compreensível. Acabou a escravidão no Brasil, mas é necessário que os direitos do Santos sejam preservados - disse Laor, que ainda fez um trocadilho com o nome do grupo de investidores.
- Tem muito "diz que diz" nesse negócio. Não ouvi dele onde ele quer jogar, mas se forem atendidas as pretensões do Santos, não colocamos nenhuma objeção para a escolha dele.
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