Nome frequente na Libertadores desde 1982 e já bicampeão, o Grêmio é visto pelo resto da América como um clube especialista na competição. No entanto, em sua 14ª participação, ainda arranja brecha para um desafio inédito. Até a noite desta quinta-feira, quando enfrenta o Huachipato, o clube gaúcho jamais precisou decidir classificação na fase de grupos na última rodada longe de sua casa.
Na realidade, o Grêmio não costuma deixar a definição da vaga para a última hora. Em 14 edições, jogou 12 vezes a primeira fase de grupos (não o fez em 1984 e 1996 por ter sido campeão no respectivo ano anterior). Nesta dúzia, somente em três oportunidades precisou da última rodada para garantir a classificação. Só que todas foram sacramentadas no Olímpico.
Edição | combinação | Resultado |
---|---|---|
1990 | Precisava vencer o Cerro Porteño-PAR por placar simples | Ficou no 0 a 0 e foi eliminado |
2002 | Precisava no mínimo empatar com o 12 de Outubro-PAR | Venceu por 1 a 0 e avançou às oitavas |
2007 | Precisava vencer o Cerro Porteño-PAR em casa por placar simples | Venceu por 1 a 0 e avançou às oitavas |
A conta é favorável: na trinca de desafios, avançou em dois. Só ficou fora em 1990, ao igualar em 0 a 0 com o Cerro Porteño-PAR, quando precisava da vitória. Em 2002 e 2007, fez valer o fator local e confirmou o resultado positivo e a classificação - curiosidade: sempre diante de paraguaios (quadro ao lado).
- Temos que entender a nossa responsabilidade nesse jogo. Se perdermos, será problema para todo mundo - avisa um preocupado Barcos, ciente do tamanho do desafio.
Para avançar, o Grêmio precisa de um empate em Talcahuano. Derrota elimina, fazendo com que o Huachipato avance junto com Fluminense e Caracas, que duelam no mesmo horário, no Rio de Janeiro. O Flu também joga por uma igualdade.
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