A tranquilidade em erguer a taça sem a necessidade de dois jogos finais não foi vista no jogo contra o Juventude. Pelo contrário. Foi uma batalha. Houve equilíbrio durante praticamente toda a disputa, que terminou em 0 a 0, e teve de ser decidida nos pênaltis. Nas cobranças, a maior qualidade e tranquilidade do Inter prevaleceu. Moisés errou o último pênalti e deu o título ao adversário.
Com o 42º título de Estadual assegurado, o Inter agora volta o foco para as competições nacionais. Se prepara para a Copa do Brasil e Brasileirão, enquanto o Juventude inicia os trabalhos visando a disputa da Série D, não sem antes reclamar com intensidade de um gol anulado pelo árbitro Márcio Chagas da Silva, ainda no primeiro tempo.
Primeiro tempo truncando
Primeiro tempo truncando
Assim que o árbitro Márcio Chagas da Silva deu o apito inicial, o time de Dunga projetou-se ao ataque, tentando ocupar o setor ofensivo. Em campo, Dunga escalava o que tinha de melhor: D’Alessandro, Diego Forlán, Damião e companhia.
Só que a ofensividade não está restritamente ligada a efetividade. Do lado Alviverde. Lisca surpreendeu ao colocar o volante Gustavo na vaga do meia Rogerinho. Estava ali claramente armada uma retranca. Só que não se tratava de uma estratégia sem fundamente. O treinador colocava os 10 jogadores de linha para marcar. Até mesmo os avançados Bergson e Zulu auxiliavam, fechando as subidas dos laterais Gabriel e Fabrício.
Bronca do Ju
Nesse sistema de erro e acerto, o Ju trabalhava em cima dos erros colorados, cedendo a maior posse de bola ao adversário. Primeiro, aos 10 minutos, Willians acabou desarmado por Bergson na saída de bola. Do lance, surgiu um escanteio. E nesse cruzamento, o lance mais polêmico na partida. O zagueiro Rafael Pereira testou com competência e chegou a comemorar a abertura do placar. Só que Márcio Chagas entendia a marcação de falta em cima de Willians, anulando o gol.
A reposta colorada saiu em lance despretensioso aos 12. Gabriel cruzou em curva, de tal forma que a bola foi em direção a meta. Atendo, Fernando se espichou todo para evitar o prejuízo e acabou se colidindo com a própria trave. Seguiu no jogo, após atendimento médico.
O jogo era truncado, quase sem espaços. Aos 15, Bergson arriscou de fora da área. Muriel defendeu, sem problema. Instantes depois, o mesmo Bergson interceptou saída errada de Gabriel e cruzou para a área. Por detalhe, Zulu chegou atrasado.
Bronca do Ju
Nesse sistema de erro e acerto, o Ju trabalhava em cima dos erros colorados, cedendo a maior posse de bola ao adversário. Primeiro, aos 10 minutos, Willians acabou desarmado por Bergson na saída de bola. Do lance, surgiu um escanteio. E nesse cruzamento, o lance mais polêmico na partida. O zagueiro Rafael Pereira testou com competência e chegou a comemorar a abertura do placar. Só que Márcio Chagas entendia a marcação de falta em cima de Willians, anulando o gol.
A reposta colorada saiu em lance despretensioso aos 12. Gabriel cruzou em curva, de tal forma que a bola foi em direção a meta. Atendo, Fernando se espichou todo para evitar o prejuízo e acabou se colidindo com a própria trave. Seguiu no jogo, após atendimento médico.
O jogo era truncado, quase sem espaços. Aos 15, Bergson arriscou de fora da área. Muriel defendeu, sem problema. Instantes depois, o mesmo Bergson interceptou saída errada de Gabriel e cruzou para a área. Por detalhe, Zulu chegou atrasado.
Se a partida era morna em campo, esquentou com um princípio de confusão. Willians sofreu falta na lateral de Bergson, e houve empurra-empurra. D'Alessandro e Lisca discutiram na lateral, mas o juiz mandou seguiu.
Até o final do primeiro tempo, não foram criadas oportunidades realmente claras. Pelo Inter, Rodrigo Moledo aproveitou cruzamento de Fabrício, mas desviou alto. Só que o Juventude saiu na bronca para o intervalo. O descontentamento estava no semblante fechado e tom de vez do técnico Lisca.
- Nós já sabíamos – resumiu.
Segundo tempo
Parte da torcida do Inter deu mal exemplo durante o intervalo. Houve briga entre torcidas e a Brigada Militar teve de intervir. Mas quando a bola voltou a rolar, os ânimos se acalmavam.
O panorama da partida seguida o mesmo: o Inter com iniciativa e o Juventude nos contra-golpes, de forma inteligente. Aos dois minutos, Fred tentou da intermediária. Bem colocado, Fernando defendeu.
E então veio o lance de Muriel na partida. Depois de cobrança de falta, Diogo ajeitou de cabeça e Zulo bateu como recomenda o manual de centroavantes: com força e velocidade. Só não contava com o braço salvador do camisa 1 do Inter, que se jogava no gramado e operava lance digno de beatificação.
Só que o Juventude recuava em excesso, se defendendo com duas linhas, deixando somente Zulu como referência ofensiva. Já o Inter ciscava, girava, mas pouco finalizava. Veio então um problema para Dunga. Damião caiu no gramado, chorando de dor. Teve de ser substituído por Caio. Ou seja, o treinador mudava o estilo de jogo: centralizava Forlán e abria lances de velocidade com o atleta recém ingresso. Do lado alviverde, Rogerinho entrava na vaga de Bergson.
A partida esquentou e ganhou intensidade nos minutos finais. Por duas vezes, Fernando salvou a equipe de Lisca. Após cruzamento de Forlán, Fabrício cabeceou e o goleiro fez grande defesa. Na sequência, Fred girou na intermediária e fez uma pancada precisa. Mais uma vez, o arqueiro espalmou.
O Inter tomou conta do jogo, amassou o adversário, mas a bola não entrou. Com isso, veio o drama dos pênaltis. E a angústia só aumentou para os colorados. O ídolo D'Alessandro cobrou o primeiro e perdeu. Mas depois Juan, Forlán, Fabrício e Caio marcaram e ainda contaram com o erro de Moisés para coroar a campanha com a taça.
Até o final do primeiro tempo, não foram criadas oportunidades realmente claras. Pelo Inter, Rodrigo Moledo aproveitou cruzamento de Fabrício, mas desviou alto. Só que o Juventude saiu na bronca para o intervalo. O descontentamento estava no semblante fechado e tom de vez do técnico Lisca.
- Nós já sabíamos – resumiu.
Segundo tempo
Parte da torcida do Inter deu mal exemplo durante o intervalo. Houve briga entre torcidas e a Brigada Militar teve de intervir. Mas quando a bola voltou a rolar, os ânimos se acalmavam.
O panorama da partida seguida o mesmo: o Inter com iniciativa e o Juventude nos contra-golpes, de forma inteligente. Aos dois minutos, Fred tentou da intermediária. Bem colocado, Fernando defendeu.
E então veio o lance de Muriel na partida. Depois de cobrança de falta, Diogo ajeitou de cabeça e Zulo bateu como recomenda o manual de centroavantes: com força e velocidade. Só não contava com o braço salvador do camisa 1 do Inter, que se jogava no gramado e operava lance digno de beatificação.
Só que o Juventude recuava em excesso, se defendendo com duas linhas, deixando somente Zulu como referência ofensiva. Já o Inter ciscava, girava, mas pouco finalizava. Veio então um problema para Dunga. Damião caiu no gramado, chorando de dor. Teve de ser substituído por Caio. Ou seja, o treinador mudava o estilo de jogo: centralizava Forlán e abria lances de velocidade com o atleta recém ingresso. Do lado alviverde, Rogerinho entrava na vaga de Bergson.
A partida esquentou e ganhou intensidade nos minutos finais. Por duas vezes, Fernando salvou a equipe de Lisca. Após cruzamento de Forlán, Fabrício cabeceou e o goleiro fez grande defesa. Na sequência, Fred girou na intermediária e fez uma pancada precisa. Mais uma vez, o arqueiro espalmou.
O Inter tomou conta do jogo, amassou o adversário, mas a bola não entrou. Com isso, veio o drama dos pênaltis. E a angústia só aumentou para os colorados. O ídolo D'Alessandro cobrou o primeiro e perdeu. Mas depois Juan, Forlán, Fabrício e Caio marcaram e ainda contaram com o erro de Moisés para coroar a campanha com a taça.
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